"No próprio dia da batalha, as verdades podem ser pinçadas em toda a sua nudez, perguntando apenas;
porém, na manhã seguinte, elas já terão começado a trajar seus uniformes."

(Sir Ian Hamilton)



quinta-feira, 31 de março de 2016

MENSAGEM DA GUERRA CIVIL DOS EUA É DECIFRADA APÓS 147 ANOS

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Uma mensagem em uma garrafa entregue a um general confederado durante a Guerra Civil Americana foi finalmente decifrada, 147 anos após ter sido escrita.  Em código, a mensagem transmite ao general John Pemberton a informação de que não havia reforços disponíveis para ajudá-lo a defender Vicksburg, no Estado do Mississippi.


Não espere ajuda (vinda) do outro lado do rio”, diz a mensagem, decifrada por um ex-agente da CIA (agência de inteligência americana).


O texto é datado de 4 de julho de 1863, dia em que as forças unionistas venceram a batalha em Vicksburg. A pequena garrafa havia sido doada por um ex-combatente ao Museu da Confederação de Richmond, no Estado de Virgínia, em 1896.

A mensagem cifrada era endereçada ao general John Pemberton, do Exército Confederado




No começo do ano, Catherine Wright, diretora do museu, decidiu investigar o que estava escrito no bilhete, por curiosidade, segundo relatou à Associated Press. Quando descobriu que a mensagem estava cifrada, pediu ajuda a David Gaddy, um agente aposentado da CIA. Gaddy decifrou-a, e seu conteúdo foi em seguida confirmado por um criptologista da Marinha dos EUA.



A queda de Vicksburg foi na época uma importante vitória para as forças da União, que acabaram derrotando os confederados na Guerra Civil (1861-1865).



Fonte: AP


IMAGEM DO DIA - 31/3/2016

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Artilharia do VIII Exército britânico abre fogo a noite contra a Linha Mareth, na África do Norte


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sábado, 12 de março de 2016

IMAGEM DO DIA - 12/3/2016

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Infantaria francesa ataca no início da 1ª Guerra Mundial, ainda utilizando uniforme com calça garança.  O morticínio provocado pela metralhadora obrigaria os franceses, ao longo do conflito, a modificarem seu uniforme e seus processos de maneabilidade.

PENSAMENTO MILITAR

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terça-feira, 8 de março de 2016

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - A HISTÓRIA DE LYUDMILA PAVLICHENKO




Hoje, quando celebramos o Dia Internacional da mulher, o Blog Carlos Daroz-História Militar traz a biografia de Lyudmila Pavlichenko, a maior atiradora de elite da 2ª Guerra Mundial.  Conheça sua história.



* 12/07/1916 - Bila Tserkva, Rússia

+ 10/10/1974 – Moscou, URSS



Lyudmila Mikhailivna Pavlichenko, foi uma atiradora de elite soviética durante a 2ª Guerra Mundial, a quem foi creditada a morte de 309 soldados alemães, sendo considerada, até hoje, a atiradora de elite feminina mais bem sucedida na história.


Nascida em Bila Tserkva, Ucrânia, em 12 de julho de 1916, aos quatorze anos mudou-se para Kiev com sua família. Nesta época, associou-se em um clube de tiro local, vindo a tornar-se uma exímia atiradora. Trabalhou em uma fábrica de armamentos em Kiev, até sua entrada na Universidade em 1937. Como aluna da Universidade de Kiev, defendeu em seu mestrado a vida de Bohdan Khmelnytsky.



Em combate



Em junho de 1941, aos 24 anos de idade, Pavlichenko já estava em seu quarto ano de História na Universidade de Kiev, quando a Alemanha nazista iniciou a invasão da União Soviética.


Pavlichenko figurou entre as primeiras da lista de voluntários para recrutamento, sendo selecionada para a infantaria e, posteriormente, designada para a 25ª Divisão de Infantaria.  Pavlichenko tinha então a opção de se tornar uma enfermeira, mas recusou, pois sua intenção era participar ativamente dos combates. Desta forma se tornou uma dos 2.000 atiradoras de elite do sexo feminino no Exército Vermelho, das quais somente cerca de 500, sobreviveriam à guerra. Como atiradora, fez sua primeira vítima nas proximidades de Belyayevka, usando um fuzil de ferrolho Mosin-Nagant, com luneta, armamento comum entre os atiradores russos, como Roza Shanina e Vassili Zaitsev.

Lyudmila com seu fuzil semiautomático Tokarev SVT-40 em foto posada de propaganda
 

Pavlichenko lutou por mais ou menos dois meses e meio em Odessa, onde contabilizaria 187 mortes. Quando os alemães tomaram o controle de Odessa, sua unidade foi evacuada através do Mar Negro até o porto de Sebastopol na Península da Crimeia. Em maio de 1942, já no posto de tenente, foi condecorada por ter matado 257 soldados alemães. Seu número total de mortes durante a 2ª Guerra seria de 309, incluindo 36 snipers inimigos e pelo menos 100 oficiais. Normalmente costumava trabalhar com um observador a uns 200-300 metros à frente de sua unidade, muitas vezes ficando imóvel por 18 horas seguidas.


Em junho de 1942, Pavlichenko foi atingida por um morteiro e retirada da batalha por quase um mês, até sua recuperação.  Após sua recuperação, foi enviada para o Canadá e para os Estados Unidos, para uma visita pública e se tornou a primeira cidadã soviética a ser recebida pelo presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, que a recebeu na Casa Branca. Depois, ela foi convidada por Eleanor Roosevelt a fazer um tour pela América relatando suas experiências em combate. Como presente ganhou uma pistola Colt automática, e, no Canadá, foi presenteada com um fuzil Winchester, que atualmente está no Museu das Forças Armadas de Moscou.

Selo soviético homenageando a atiradora Lyudmila Pavlichenko


Promovida a major, nunca mais voltou ao combate, mas se tornou instrutora e treinou vários snipers soviéticos até a guerra terminar. Em 1943, ela recebeu a Estrela de Ouro de Heroína da União Soviética, fato que rendeu sua imagem num selo comemorativo. Seu armamento preferido era um fuzil Tokarev SVT-40, semiautomático.

 

Pós-guerra


Depois da guerra, ela terminou seus estudos na Universidade de Kiev e começou uma carreira como historiadora.  De 1945 a 1953, foi assistente de pesquisas do Quartel-General da Marinha Soviética. 


Em 1976, foi novamente lembrada em outra edição dos selos comemorativos. Sendo depois integrada ao Comitê Soviético de Veteranos da Guerra.  Pavlichenko morreu dia 10 de outubro de 1974, aos 58 anos, e foi enterrada no Cemitério Novodevichy em Moscou. Dois anos depois um navio cargueiro ucraniano seria batizado com seu nome.



Fonte: Wikipedia





terça-feira, 1 de março de 2016